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COMO FAZER UM PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PARA SUA EMPRESA

“Pague menos tributos dentro da lei” através do conhecimento de como fazer um planejamento tributário! Esse é o método que fará sua empresa respirar aliviada.

Os custos poderão ser reduzidos drasticamente com a aplicação de uma carga tributária menor.

É de conhecimento de quase todo brasileiro que os tributos pagos pelas empresas e pessoas físicas são elevados. ICMS, PIS e COFINS

É imposto que não acaba mais.

Os empresários brasileiros apontam os tributos como uns dos principais vilões enfrentados no desenvolvimento dos negócios. Os tributos representam, em média, 33% da receita bruta, 52% do lucro e 47% do total de custo e despesas. Muitas empresas encerram suas atividades devido às elevadas dívidas fiscais.

Nesse artigo será abordado um auxílio de como se organizar e fazer um planejamento fiscal que ajudará na redução de custo da sua empresa, evitar problemas com o fisco e projetar com mais clareza a margem de lucro.

O que é e como fazer um planejamento tributário?

O planejamento tributário é o conjunto de normas legais, judiciais ou administrativas que implicam na diminuição do pagamento de tributos.

O empresário tem o direito de procurar maneiras de estruturar seu negócio, procurando diminuir custos e impostos.

Para ter um planejamento tributário eficiente, é necessário:

-Ter conhecimento sobre os tributos de cada operação feita;

-Fazer diagnósticos frequentes, de onde serão estipulados os valores referentes ao faturamento, lucros, custos e despesas.

Com base nessas informações, o empresário será capaz de planejar os seus gastos e se afastar das possíveis contingências fiscais.

Quais as etapas do planejamento tributário?

Saber quais são os tributos

Antes de qualquer coisa, é necessário conhecer os principais tributos:

ICMS: é o imposto pago sobre a circulação de mercadorias e serviços. As alíquotas variam de acordo com o Estado em que a empresa está situada ou faz negócios. As principais alíquotas interestaduais são 7%, 12% e 18% para produtos nacionais e 4% para importados.

IPI: imposto pago sobre os produtos industrializados. Ele é tributado quando o produto sai pronto da fábrica. Alíquotas variam entre 0% a 300%.

PIS e COFINS: significam respectivamente Programa de Integração Social e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social. As alíquotas, em regra, do PIS são de 0,65% e 1,65% e da COFINS são de 3% e 7,6 conforme o regime tributário e tipo de mercadoria vendida.

IRPJ: é Imposto de Renda Pessoa Jurídica, possui uma alíquota de 15 %.

CSLL: é Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, com alíquota de 9%.

ISSQN: é o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza de âmbito municipal e possui uma alíquota que varia de 2% a 5%.

Conhecendo os impostos que serão cobrados, é possível formar estratégias visando diminuir os valores pagos ao fisco tudo isto dentro de uma ética profissional.

Exemplo: A empresa pode optar por abrir uma filial em determinada cidade devido à alíquota de ISS ser reduzida ou optar por um regime tributário que lhe ofereça carga tributária reduzida.

Isso diminuiria os custos.

Conhecer sua empresa

-Quais são os seus produtos e serviços?

-Qual a expectativa de faturamento?

-Para onde e para quem você pretende faturar?

-Qual é o valor da folha de pagamento?

-Qual é a margem de lucro?

-Quais são os gastos e custos?

É necessário ter uma previsão, uma ideia, do quanto será seu faturamento mensal ou anual.

Quanto você pretende lucrar ou quais serão suas despesas operacionais.

São informações cruciais para identificar e avaliar através de simulações as vantagens e desvantagens entre os principais regimes tributários.

Escolher o regime tributário

Microempreendedor Individual (MEI): faturamento até R$ 81 mil anuais.

Simples Nacional: faturamento anual até R$ 4,8 milhões.

Lucro presumido: faturamento anual até R$ 78 milhões.

Lucro real: faturamento anual acima de R$ 78 milhões.

Cabe ao empresário, junto ao contador avaliarem qual regime tributário é o mais indicado para os negócios da empresa.

Dependendo do ramo de atividade, determinado regime paga menos impostos, ou exista uma alíquota reduzida de determinado tributo.

Vale ressaltar que é de extrema importância contar com a participação de profissionais qualificados para auxiliar na fase da gestão financeira/gestão tributária.

Ter organização

É necessário ter organização na hora de fazer o planejamento fiscal.

A desorganização é extremamente prejudicial. A empresa de contabilidade deve manter a contabilidade fiscal sempre atualizada, pagamentos em dia de DARF, DAS, DAE, etc., e manter práticas idôneas.

Com o avanço da tecnologia, as empresas se tornam cada dia mais transparentes para a Receita Federal.

Um bom exemplo é o envio de todas as informações e transações feitas pela corporação através do Sped contábil.

A orientação de um profissional competente será benéfica e fará toda a diferença nos resultados obtidos pela empresa.

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